Jornalismo de dados amplia cobertura política
Por Livia Lavorato, Melissa Miranda e Maria Victoria
Os jornalistas do Estado de Minas (EM), Rafael Arruda e Igor Passarini, empregam o jornalismo guiado por dados na cobertura política, aplicando recursos digitais e ferramentas para análise e extração de dados. A construção da pauta que planeja a cobertura jornalística é um ponto importante da abordagem baseada em dados, que auxilia na otimização do trabalho jornalístico, permitindo extrair informações de maneira mais eficiente e aprofundada.
A valorização e importância do uso de dados na produção de notícias são consideradas fundamentais para a formação de jornalistas qualificados e preparados para os desafios da atualidade. Passarini ressalta a flexibilidade e versatilidade de ferramentas que surgem para contribuir para o processo de construção de materiais. “Continuamos aplicando as técnicas que aprendemos na faculdade, independentemente do veículo, mas podemos facilitar nosso dia a dia e obter informações que não conseguiríamos sem essas ferramentas”, ressalta.
A análise de dados oferece aos jornalistas uma visão mais precisa e embasada sobre os temas abordados, contribuindo para a construção de reportagens mais aprofundadas e relevantes para o público. A combinação entre as técnicas tradicionais do jornalismo e a utilização de dados proporciona um diferencial na cobertura política, permitindo ampliar a compreensão dos acontecimentos e uma análise detalhada dos fatos.
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Para os jornalistas, a cobertura política é um espaço crucial no Estado de Minas e mercado de veiculação de notícias como um todo. Os profissionais da comunicação compreendem a necessidade de fornecer aos leitores informações precisas e relevantes sobre os candidatos e suas propostas. Desta forma, a análise de dados das pesquisas de intenção de voto é uma ferramenta valiosa nesse processo, permitindo identificar tendências e compreender as preferências do eleitorado.
Segundo Arruda, o ideal é começar as construções dos conteúdos quando as pesquisas de intenção de votos passam a ser divulgadas com maior frequência pelos institutos de pesquisa. “Precisamos explorar os números, pois são informações muito buscadas nas redes sociais”, afirma Arruda.