Conexcom: regulamentação, ética e técnica da IA

Por Julia Medef, Pedro Tunes e Yana Zebian
“As questões técnicas, legais e éticas no uso da IA generativa” foi o tema da programação do Conexom em 20/05. A IA generativa gera novos conteúdos, incluindo textos, imagens, músicas e vídeos. O debate mediado pela professora Raquel Utsch, mestre em Comunicação Social e coordenadora do laboratório de Mídias Digitais do curso de Jornalismo da Fumec, contou com a participação do especialistas em IA, o juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Rodrigo Martins, e dos empresários Roberto Martins, fundador da Autonom.ia, e Rafael Lima, da Raro Labs, além do consultor em tecnologia e gestão, Tiziano Pires.
Na abertura do debate, o juiz Rodrigo Martins abordou medidas legais presentes no projeto de lei que regulamentaria o uso da IA, do deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), que tramita na Câmara, após aprovação do Senado. Ele destacou a necessidade de regulamentação, diante da evolução da tecnologia.
O fundador da Autonom.ia, Roberto Martins, contou que na empresa grande parte das funções já é realizada por “bots”. “Hoje na minha empresa não tem funcionários, temos 5 GPT, especialistas em funções pré determinadas, especialista em recrutamento, especialista em produto e especialista em vendas”, afirmou. De acordo com ele, as IAs não vieram para ocupar todas as funções, mas realizar tarefas repetitivas.
Em entrevista ao Conecta, ele esclarece sobre o uso da tecnologia que busca criar sistemas capazes de imitar a capacidade humana de raciocínio e aprendizado
Tiziano Pires analisou o impacto da IA na vida do cidadão comum. Ele destacou o impacto inédito das IAs, afetando todas as áreas da vida, o que leva ao desafio de que não se tome a IA “como verdade absoluta”. Sobre o contexto de rápido desenvolvimento dos bots, Rafael Lima reiterou a responsabilidade na gestão, já que a IA “não possui a capacidade de pensamento, nem de tomada de decisões, mas de aprendizado”.
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