Pedrinho Phop na Bienal: “sonho realizado”

Pedrinho Phop no estande da Bienal Mineira do Livro| Foto: Júlia Medef

Por Pedro Tunes e Júlia Medef

O ex-estudante de Jornalismo da Fumec e escritor Pedro Henrique Oliveira Pereira (Pedrinho Phop), 23, marcou presença, na sexta-feira (9), na Bienal Mineira do Livro, em Belo Horizonte. Segundo ele, participar do evento foi uma coroação da sua trajetória na literatura, que vai da infância até os dias atuais. A Bienal contou com diversos estandes de livros, editoras, lançamentos, palestras, música e cultura para seu público.

Por influência da família, seu primeiro livro, ‘’Histórias do Pedrinho Phop’’, foi publicado em 2009, quando o escritor tinha apenas nove anos. Este ano, participou da Bienal como escritor consolidado, com seis livros publicados. Pedrinho Phop expôs suas obras em um estande como autor independente e ressaltou a importância de exercer a profissão. 

O autor considera a Bienal como promotora da democratização do acesso à leitura  e citou grandes nomes como Carla Madeira, Alaíde Lisboa e Adélia Prado como influências para sua carreira. “Grandes best sellers da nossa literatura, obras de autores como Aluísio Azevedo, Monteiro Lobato e outros, eram produções  independentes. Assim, daqui, pode sair uma Carla Madeira ou um Nicholas Sparks”, reforça sobre ser um autor independente. 

Pedrinho cita, também, a dificuldade e as exigências feitas pelas editoras tradicionais: “As grandes editoras são muito restritivas. O livro tem que ter um número específico de páginas, autor com certa visibilidade, entre outras exigências. E não é assim. A literatura é democracia.” 

“Phop (e Verso)”, trocadilho com a expressão prosa e verso, livro de poesia lançado em 2023; e “Para Cadu: 10 anos de memórias e reflexões”, livro escrito durante a pandemia para homenagear seu falecido cachorro, são suas obras mais recentes. Para o futuro, Pedrinho afirma já estar trabalhando em um novo livro, agora um romance, sobre o relacionamento que está vivendo atualmente. A obra não tem previsão para o lançamento. Atualmente, Pedrinho está focado na divulgação de seus dois últimos livros. 

Para o autor, estar na Bienal 2025 com suas obras é uma conquista muito grande. Antes, era frequentador assíduo das edições do evento. “É uma realização estar na Bienal como expositor das minhas obras junto com outros autores independentes.”

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